sexta-feira, 25 de abril de 2014

Tudo que você precisa saber sobre torção do tornozelo

A entorse é um movimento violento, com estiramento ou ruptura de ligamentos de uma articulação. A entorse de tornozelo é uma das lesões musculoesqueléticas mais freqüentemente encontradas na população ativa, que geral- mente envolve lesão dos ligamentos laterais. Ocorre com maior frequência nos atletas de futebol, basquete e vôlei, correspondendo a cerca de 10% a 15% de todas as lesões do esporte1(D). No Reino Unido, ela acontece em uma a cada 10.000 pessoas da população geral, isto é, cerca de 5.000 lesões por dia2(D). A entorse do tornozelo pode evoluir com complicações, com vários graus de limitação funcional.

 A classificação de entorse de tornozelo é baseada no exame clínico da área afetada e divide a lesão em três tipos: grau 1- estiramento ligamentar; grau 2-lesão ligamentar parcial e grau 3-lesão ligamentar total4(C).


O quadro clínico encontrado é de dor, com edema localiza- do na face ântero-lateral do tornozelo, equimose mais evidente após 48 horas e dificuldade para deambular. Quanto mais grave a lesão, mais evidentes ficam os sinais. A associação destes sin- tomas com o teste da gaveta anterior positivo permite caracteri- zar uma lesão grau 3 em 96% dos casos5(D).


 A necessidade de exames complementares para entorse de tornozelo baseia-se na suspeita de fraturas associadas. Das radiografias realiza- das em doentes com lesão de tornozelo, 85% são normais6(B). Com intuito de evitar radio- grafias desnecessárias, foram criadas regras (re- gras de Ottawa para tornozelo) que indicam a realização de radiografias apenas quando hou- ver dor em pontos ósseos específicos ou na im- possibilidade do apoio de marcha (pelo menos quatro passos). Esta regra mostrou sensibilida- de de 99,7%, porém com especificidade variá- vel (10% a 70%)7(A).

A ressonância magnética pode ser indicada nos casos de persistência da dor após três meses da lesão inicial, com o objetivo de investigar le- sões associadas, como osteocondral, do impac- to ântero-lateral e identificar lesões ligamentares crônicas8(B).



QUAIS SÃO AS OPÇÕES DE TRATAMENTO DA ENTORSE DE TORNOZELO NA FASE AGUDA?

O objetivo do tratamento da lesão ligamentar do tornozelo é o retorno às atividades diárias (esporte/trabalho), com remissão da dor, inchaço e inexistência de instabilidade articular.

O tratamento inicial para todas as lesões consiste em repouso por três dias, aplicação local de gelo, elevação do membro afetado e proteção articular com imobilizador ou tala gessada. O uso de antiinflamatórios não hormonais mostrou diminuição da dor e edema, com melhora precoce da função articular9(A).

Nas lesões leves, o tratamento é sintomáti- co, com manutenção da imobilização até a me- lhora dos sintomas, que dura entre uma e duas semanas. Já nas lesões completas, a proteção ar- ticular com imobilizadores semi-rígidos possibi- litou retorno mais rápido às atividades físicas e laborativas quando comparada à imobilização gessada, porém a ocorrência de edema, dor e ins- tabilidade em longo prazo foi semelhante nos dois grupos3(A). Outros tipos de imobilização funci- onal, como enfaixamento e imobilizadores elás- ticos, tiveram resultados inferiores aos imobilizadores rígidos e semi-rígidos.

O tratamento cirúrgico comparado ao trata- mento conservador não mostrou superioridade no retorno precoce à atividade física, apenas pa- rece evoluir com menor instabilidade residual. O tratamento deve ser feito de forma individualiza- da, avaliando-se cuidadosamente os riscos, que são maiores no tratamento cirúrgico. Portanto, a preferência é dada ao tratamento conservador para as lesões agudas, com atenção a pacientes que possam permanecer sintomáticos3(A).

 Alguns pacientes permanecem com dor ou instabilidade após seis meses do tratamento da lesão ligamentar aguda. As possíveis lesões as- sociadas geralmente são por ordem decrescente de freqüência: instabilidade crônica, lesão osteocondral, impacto com processo inflama- tório tíbio-fibular distal e impacto anterior com exostose. A investigação diagnóstica destes pa- cientes pode ser realizada pelo exame clínico associado a métodos diagnósticos, como as ra- diografias simples e com estresse, ressonância magnética e artroscopia, sendo este último o de maior sensibilidade e especificidade10(A).

 Cerca de 20% das entorses de tornozelo podem evoluir com algum tipo de instabilida- de após seis meses da lesão inicial, acompa- nhada ou não de frouxidão ligamentar. Os pa- cientes com boa contensão mecânica – cha- mada instabilidade funcional – têm como causa a falha na propriocepção, e são tratados com métodos fisioterápicos. Mesmo aqueles paci- entes com frouxidão ligamentar possuem al- gum déficit de propriocepção, portanto tam- bém devem inicialmente ser submetidos à rea- bilitação. Os pacientes com instabilidade sin- tomática persistente podem ser submetidos à correção cirúrgica. Não existe evidência na li- teratura para determinar qual técnica de trata-

mento cirúrgico leva a melhores resultados, porém é demonstrado que pacientes submeti- dos à recuperação funcional com imobilizadores semi-rígidos no pós-operatório tiveram retor- no mais precoce às atividades diárias, quando comparados àqueles que utilizaram imobiliza- ção gessada13(A). 


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Como otimizar a queima calórica através do exercício físico? Por Giovanni Ciampi



Como otimizar a queima calórica através do exercício físico?

  Por Giovanni Ciampi

     Quando pensamos em exercício físico para emagrecer, logo nos vem a cabeça a corridinha como melhor solução, não é mesmo?!

     Porém, estudos recentes comprovam q essa corridinha, já não é verdade absoluta quando se sugere a melhor atividade para queimar aqueles 'pneuzinhos' indesejáveis.

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     Segundo pesquisas, a melhor maneira de queimar calorias através do exercício é aliar volume e intensidade, ou seja, atividade que tenha de média a longa duração (45' a 60'), com picos de intensidade, sendo esses aquele que aumenta consideravelmente a frequência cardíaca. Posso citar um exemplo através da musculação com o famoso circuito, este nada mais é que uma sequência de exercícios pré determinados, onde a pausa praticamente inexiste.

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     O indivíduo tem que permanecer ativo praticamente o treino inteiro, porém vale lembrar q a intensidade tem de ser controlada para que não se chegue a exaustão antes do volume adequado.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Stevia x Aspartame x sucralose

Sucralose

PrincípiosPara criar a sucralose, três grupos de hidrogênio (H) e oxigênio (O) em uma molécula de açúcar são substituídos por três átomos de cloro (Cl). Nesse momento, a substância deixa de ser açúcar e torna-se um adoçante artificial 600 vezes mais doce que o açúcar.
A sucralose não é metabolizada pelo corpo, por isso não tem calorias. O cloro, que impede que ela seja absorvida pelo corpo, também dá a capacidade de suportar altas temperaturas, permitindo que seja utilizada em assados (outros adoçantes perdem o sabor doce se você tenta usá-los com esse fim). A sucralose foi aprovada pela FDA para ser usada em alimentos e bebidas em 1998.


Stevia
A stévia, também conhecida como estévia, açúcar verde e capim doce, é uma planta medicinal que pode ser utilizada para substituir o açúcar ou o mel em sucos, chás e algumas receitas.  Ela se assemelha a uma erva que pode ter até 120 cm de altura com flores de cor branca.

A stévia pode ser comprada em algumas lojas de produtos naturais e feiras livres. Seu nome cientifico éStevia rebaudiana.


Apesar do sabor residual forte, é o adoçante mais recomendado por médicos e nutricionistas. A estévia é um adoçante natural. Estudos em animais e humanos indicam que essa substância possui propriedades anti-hipertensivas e que poderiam reduzir a glicemia em pacientes com diabetes tipo 2.

Estas são as principais características desta planta:

- não causa diabete
- não contém calorias
- não altera o nível de açúcar no sangue
- não é tóxica
- inibe a formação da placa e da cárie dental
- não contém ingredientes artificiais
- pode ser usada para cozinhar

A Stévia é conhecida ainda pelas suas propriedades medicinais e foi usada pelos índios pelos seus dotes curativos por centenas de anos.
Estes são os seus possiveis empregos médicos: diabete, obesidade, iperatividade, pressão alta, ipoglicemia, indigestão, candidiase, e além disso é um bom tônico salutar para a pele, inibe o desejo de carboidratos e diminui a necessidade de tabaco e alcool.



Introdução ao Aspartame

O aspartame é um adoçante artificial criado em laboratório e descoberto por acaso por um quimico da empresa G.D. Searle em 1965. A Monsanto (se recordam da tecnologia Terminator e a nossa batalha contra os OGM? Sim são próprio eles) aquisiteu a G.D.Searle em 1985. O aspartame é de longe a susbstância mais danosa em comércio que vem adicionada em muitos alimentos e fármacos que a gente utiliza quotidianamente. Segundo os pesquisadores e os médicos que estudam os efeitos colateriais provocados pelo aspartame as seguintes doenças crônicas podem ser desencadeadas ou pioradas com a sua ingestão: tumôres no cérebro, epilepsia, sindrome de fadigamento crônico, mal de Parkinson, mal de Alzheimer, retardamento mental, linfoma, defeitos de nascença, fibromialgia e diabete.
Esta substância é constituida por três elementos quimicos: ácido aspártico, fenilalanina, e metanol. O livro “Prescrições para uma nutrição saudável” de James e Phillys Balch relata o aspartame sob a categoria “venenos quimicos”. Procuramos entender porque:

Acido Aspartico

O aspartame é constituido por 40% de ácido aspártico e o Dr. Russel L.Blaylock, um professor de neurocirurgia da universidade Médica do Mississipi, publicou um livro no qual descreve todos os danos causados (existem bem 500 referências ciêntificas) pela ingestão despropositada deste aminoácido.
O ácido aspártico é o precursor de um neurotransmissor chamado aspartato que em dosagens excessivas mata “excitando até a morte”(excitotoxina) alguns neurônios causando um exagerado afluxo de cálcio nas células. Isto causará a morte das mesmas células por uma alta produção de radicais livres. Durante a infância a barreira sanguinea do cérebro que normalmente protege o cérebro do excesso de aspartato e outras substancias danosas, não é plenamente desenvolvida, não protegendo de consêquencia todas as áreas do cérebro.
Mulheres grávidas e neo-mães tenham cuidado com suas crianças!
Diversos estudos demonstraram que uma prolongada exposição a esta substância provoca as doenças acima mencionadas, e mais outros doenças como a perda da memória e surdez, problemas hormonais e outros mais.

A Fenilalanina

O aspartame é constituido em 50% de fenilalanina, um aminoácido que se encontra normalmente no cérebro. Nas pessoas que ingerem normalmente este adoçante foram encontrados níveis exageradamente altos (frequentemente letais) de fenilalanina no cérebro, e os indivíduos afectos da fenilcetonúria (impossibilidade de metabolizar esta substância) são ainda mais a risco.
Excessivos níveis de fenilalanina no cérebro podem causar um abaixamento do nível de serotonina neste último portando várias desordens: depressão, esquizofrenia, dor de cabeça e torna o indivíduo mais susceptivel ao infarto.

O Metanol (10% do aspartame)

Se recordem os incidentes passados devidos a este veneno? Causou a cegueira e a morte de alguns bebedores de vinho o alguns anos atrás. Esta substância se oxida no nosso corpo produzindo formaldeide e ácido fórmico: estes dois metabolizados são altamente tóxicos. O formaldeido é uma substância cancerígena, causa danos à retina, interfere com a formação do DNA e produz defeitos de nascença.
Os estudos de envenenamento do metanol incluem: gravíssimos distúrbios nas vistas, zumbido nos ouvidos, náusea, brancos na memória, distúrbios gastointestinais e muitos outros. Foram feitos diversos estudos em animais referente a utilização do aspartame e nos anos 70 foi descoberto que muitos destes foram gravemente falsificados para tornar inócua esta substância aos olhos de todos.






terça-feira, 15 de abril de 2014

Cortisol X Stress X Obesidade

A primeira evidência experimental do estresse foi conduzida na Universidade McGill, no Canadá, por Hans Selye, um endocrinologista, nascido na antiga Áustria- Hungria. Procurando novos hormônios na placenta, injetou um extrato da mesma, por via intraperitoneal em ratos, verificando uma série de alterações. Estas, no entanto, não puderam ser atribuídas aos efeitos desse extrato, uma vez que os animais controles, injetados com placebo, tiveram as mesmas alterações. Selye sugeriu a hipótese de que a manipulação e/ou a injeção pudesse ser responsável pelas alterações encontradas. Para testar essa hipótese expôs os animais a uma série de estímulos diversos, que incluíam: frio, injuria tecidual, excesso de exercícios e intoxicações, observando os mesmos achados, independente do estímulo utilizado. Concluiu que se tratava de uma “reação geral de alarme” a situações críticas e que representava um esforço do organismo para adaptar-se à nova condição passando a chamá-la então de “síndrome de adaptação geral”. Esta síndrome caracterizava-se por: hipertrofia das glândulas adrenais, úlceras gástricas e uma diminuição no tamanho do timo, baço e gânglios linfáticos.
Esses resultados foram publicados em 1936 na revista Nature1. Na carta inicial ao editor da revista, Selye usou o termo “stress”, mas foi solicitado a substituir, na publicação, esse termo por “reação de alarme”. O termo “stress” já era usado pela física desde 1658, referindo-se à força que produz uma deformação num material. Este termo acabou sendo consagrado e se manteve, basicamente, o mesmo nas mais diversas línguas, pela ausência de uma tradução adequada.

O estresse pode ser definido como um estado antecipado ou real de ameaça ao equilíbrio do organismo e a reação do mesmo, que visa restabelecer o equilíbrio através de um complexo conjunto de respostas fisiológicas e comportamentais. A manutenção deste estado de equilíbrio, homeostase, é essencial para a vida e é constantemente desafiado por forças internas ou externas. Esses desafios ativam os sistemas sensoriais, através de estímulos interoceptivos, como os produzidos, por exemplo, por mudanças no volume ou osmolaridade do sangue, ou por estímulos exteroceptivos, tais como o cheiro de um predador, desencadeando uma cadeia de respostas que objetivam minimizar os danos para o organismo.

Metabolismo
A liberação de glicocorticóides, pelo estresse, tem ações bem conhecidas sobre o metabolismo de carboidratos. Os efeitos dos glicocorticóides são opostos aos da insulina, produzindo o que é conhecido como resistência à insulina, através de dois mecanismos: a) diminuindo a supressão que a insulina provoca na produção hepática de glicose (favorecendo a gliconeogênese); b) prejudicando a entrada de glicose para o interior das células, que é mediada pela insulina. Além disso, os glicocorticóides atuam diretamente nas células β do pâncreas inibindo a secreção de insulina12. A ativação do SNA atua no mesmo sentido através da inibição parassimpática, que resulta numa diminuição de secreção de insulina pelas células β do pâncreas. Agudamente essas respostas ao estresse têm um sentido adaptativo no sentido de aumentar a disponibilidade de glicose circulante. A persistência, por longo prazo, de níveis elevados de estresse pode contribuir para desencadear a diabetes, pelos mecanismos revistos acima em interação com os múltiplos fatores envolvidos nesta doença.
Os efeitos do estresse sobre o metabolismo de lipídeos e mais complexo. A estimulação do SNA, durante o estresse agudo produz uma lipólise com a transformação dos triglicerídeos em ácidos graxos livres e glicerol. Os glicocorticóides interferem no balanço entre ácidos graxos e triglicerídeos, tanto no sentido da lipólise quanto na reesterificação (formação de triglicérides a partir de ácidos graxos). O sentido dessa interferência parece depender do predomínio de catecolaminas ou de insulina. Assim, durante o estresse agudo, a liberação de glicocorticóides com o estímulo adicional de catecolaminas elevadas, favorece a lipólise

Os ácidos graxos livres são uma fonte importante para a geração de energia, necessária nas respostas de luta ou fuga. Na recuperação da resposta aguda ao estresse, os níveis elevados de glicocorticóides mantêm-se por mais tempo que os de catecolaminas e, dessa forma, acabam favorecendo a reesterificação com o armazenamento de triglicérides. Adicionalmente, o efeito agudo do CRH inibindo o apetite é sobrepujado pelo dos glicocorticóides, que estimulam o apetite, possibilitando assim um suprimento maior de triglicérides pela alimentação. Esses mecanismos podem ser interpretados como uma forma de recompor as reservas de energia. Assim, novamente as alterações geradas pelo estresse agudo mostram seu papel adaptativo.

Com o estresse crônico, no entanto, o excesso continuado de glicocorticóides pode levar a um acúmulo no depósito de gordura, que ocorre de forma diferenciada dependendo do tecido adiposo. Durante a recuperação do estresse o acúmulo de gordura ocorre predominantemente no tecido adiposo visceral do abdômen, que possui mais células por unidade de massa, maior irrigação e maior expressão de receptores glicocorticóides, gerando uma distribuição de gordura centrípeta. Por sua vez a maior obesidade visceral representa um fator de risco para a aterosclerose, já que o tecido adiposo intra-abdominal é uma fonte importante da citocina pró- inflamatória interleucina 6, que participa desse processo. No mesmo sentido a cortisolemia crônica contribui para a elevação dos níveis de LDL colesterol.

Esse conjunto de alterações relacionadas constitui a chamada Síndrome Metabólica, que se caracteriza por:
- obesidade abdominal;

- hiperglicemia;
- dislipidemia (níveis elevados de triglicérides, níveis elevados de LDL colesterol e baixos de HDL colesterol); - hipertensão arterial.

Alguns estudos demonstram que a Síndrome Metabólica está relacionada com um risco aumentado para doenças cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais. Uma amostra de mais de 5.000 homens, com 40 a 59 anos, sem história de doença cardiovascular, acidente vascular cerebral ou diabetes, foi acompanhada por 20 anos, observando-se que os que apresentaram Síndrome Metabólica tiveram um risco relativo para doença coronária, acidente vascular cerebral e diabetes maior do que os que não apresentaram.

Logo, conclui-se que uma pessoa “estressada”, com Stress Crônico e não Stress Agudo, apresenta uma tendência a obesidade. O “tratamento” do Stress Crônico é primordial para se evitar a obesidade visceral ou par



a minimizar a sua piora. O Hipotálamo é a área do “cérebro” responsável pela Reação de Stress. O tratamento com “fórmulas” medicamentosas muito eficazes que provocam a perda de peso de forma drástica, facilita a volta do peso com uma velocidade ainda maior do que a normal, além de lesar os nossos tecidos nobres que são compostos pelas proteínas. Essas “fórmulas” são usadas mais em casos de obesidade onde a perda de peso torna-se necessária, para salvar a vida do paciente que apresenta uma obesidade mórbida. Para a Reação de Stress não basta tomar calmantes e outros medicamentos que atuam no cérebro, amenizando parcialmente o problema, se os fatores neuroendocrinológicos não forem abordados de forma muito criteriosa.
Estresse crônico pode levar ao desejo constante de ingerir alimentos, principalmente carboidratos, causando a obesidade. No passado, situações de estresse eram seguidas por ações que requeriam grandes gastos energéticos, como fugir ou lutar. Essas ações já não constituem formas de aliviar o estresse dos dias atuais. O combate ao estresse requer pouca energia do organismo. O corpo acaba acumulando, em forma de gordura, o excesso de alimentos ingeridos em resposta aos hormônios liberados pelo estresse.

O desequilíbrio hormonal, causado por estresse prolongado, pode determinar a região onde a gordura do corpo irá se localizar. O estresse pode também aumentar o nosso apetite. O corpo estressado é como um motor desregulado, que precisa de excesso de combustível para funcionar. Os carboidratos são os alimentos que mais rapidamente se transformam em açúcar no sangue.

Obesos atingidos pelo estresse têm características muito próprias. ''Tendem a estar deprimidos, com sensação freqüente de desamparo, de desesperança; têm fome à noite, principalmente, ou no fim da tarde. O biótipo é de barrigudos com pouca engorda nas pernas e antebraços.'' Normalmente, essas pessoas se deixam engordar por não saber administrar questões emocionais. O que cria um círculo vicioso.

Cortisol x ganho de peso



    O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas adrenais e desempenha funções metabólicas e endócrinas importantes:
  • Manutenção da glicemia em jejum (aumenta a produção de glicogênio no fígado, estimula a lipólise do tecido adiposo e a quebra de proteínas do músculo para a formação de glicose);
  • Aumenta a filtração glomerular (essencial para a excreção rápida da sobrecarga de água);
  • Modulação do sistema imune (limitam as respostas imunes para que elas não ataquem o próprio organismo, importante para que não haja rejeição de órgãos transplantados, efeito benéfico nas reações alérgicas);
  • Mantém a função muscular (contratilidade e performance do trabalho do músculo esquelético e cardíaco);
  • Facilita a maturação do feto (amadurecimento do trato gastrointestinal e dos pulmões).
Porém a produção excessiva de cortisol, que pode estar relacionada aos altos níveis de estresse, quando liberado na circulação, leva a efeitos adversos: aumenta os batimentos cardíacos, a sudorese, os níveis de açúcar no sangue; causa insônia, mudanças de humor (pode elevar ou deprimir o humor); diminui a memória; favorece a obesidade na região abdominal, o surgimento de osteoporose; gera imunodepressão (diminui as defesas do nosso organismo) e acaba com os estoques corporais de proteína.
A obesidade é um dos fatores atuais que está sendo relacionada com a alta concentração deste hormônio, devido a exposição aumentada ao stress nos grandes centros urbanos. Isso acontece porque o cortisol liberado aumenta a produção de glicogênio hepático, inibe a ação da insulina aumentando a glicemia, o que levaria a uma resistência a insulina. Além disso, a elevação na produção de cortisol aumenta a deposição de gordura principalmente na região abdominal. Em obesos há uma super atividade da enzima que transforma a corticosterona em cortisol, um estudo realizado mostrou que após ingestão de uma dieta rica em gordura os indivíduos obesos produziram 2 vezes mais cortisol.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Projeto Sou Carcará - Somos mais de 500 sonhos

Texto da minha querida e amda Patricia Della Rovere:

Gente, inacreditável pensar que há um ano e dois meses atrás, esse grupo de 3 pessoas se tornaria nessa massa de gente do bem em busca do mesmo objetivo... Emagrecer e adotar uma vida saudável com a prática de exercícios... Hoje somos mais de 500!
Esse sucesso todo, se deve a quantidade de peso que eliminamos! Em 3 Meses batidos de 2014 eliminamos quase 400kg! 
Vocês tem noção da grandiosidade desse projeto? Não? Nem eu, nem aFernanda, e nem o Dr. Paulo, tínhamos idéia do que estávamos criando!
Parabéns a todos os Carcarás!
Juntos somos mais fortes! ‪#‎soucarcara‬


Somos mais de 500 sonhos, somos mais de 500 maneiras de viver, somos mais de 500 formas de lutar, somos mais de 500 pessoas felizes. Isso é o Carcará!


Quer ser um carcará?
Aqui estão os passos....
Projeto Sou Carcará acesse no facebook https://www.facebook.com/groups/soucarcara/

Somos um grupo de amigos que lutamos diariamente contra a balança.
Para participar pedimos que:
1- APRESENTE-SE: Conhecer você é importante para nós.
2- PLANEJE-SE: Pese-se, diga quantos quilos pretende perder. Bom planejamento é sinônimo de sucesso.
3- A BALANÇA: RELIGIOSAMENTE, TODA SEGUNDA FEIRA das 0h00min até 23h59min. Todos devem postar a foto da balança. Importante também comentar o peso da semana anterior para que os outros colegas possam avaliar.
Atualmente adotamos um esquema de competição por subgrupos, tudo isso devido a quantidade e diversidade de pessoas que procuram nosso projeto.
Caso você se interesse em participar da competição, precisamos saber mais sobre você, então mande um e-mail para:
=> soucarcara@gmail.com
=> contato@soucarcara.com.br
Contendo as seguintes informações:
• Nome Completo:
• Idade:
• Altura:
• Peso atual:
• Peso Meta:
• E-mail:
• Celular:
• Cidade onde vive:
Se você não quiser competir, poste sua balança as segundas, estaremos acompanhando sua evolução.
Faça valer seu planejamento e cada etapa do seu emagrecimento. Anotaremos em uma tabela, teremos sempre seu controle, seu início de peso, sua evolução, até atingir seu objetivo!
Seja bem-vindo ao Carcará!
Qualquer dúvida acesse: http://soucarcara.com.br/novo-projeto-carcara-2014/


segunda-feira, 7 de abril de 2014

Ultratimura53k - Uma aula de corrida, de amizade e de cooperação - dia inesquecível

Sempre imagino como seria o domingo perfeito para superarmos nossos limites, sempre imagino como seria a corrida perfeita, o que precisaria ter para o super-herói que há dentro de nós, e nisso eu acredito, pudesse surgir. Pois bem, neste domingo tive uma aula de como fazer com que várias pessoas encontrassem seus super heróis. Neste domingo foi o aniversário de um amigo muito querido, um irmão de coração, Roberto Itimura, uma lição de vida em forma de humildade, pessoas que todas adoram e admiram. 





E neste aniversário, ele conseguiu reunir várias "tribos"de várias partes do pais, pessoas que se prepararam, treinaram, perderam peso, mantiveram-se focados só para poder desfrutar desse dia tão especial com essa pessoa tão especial. Todos juntos, num domingo belíssimo, em Jundiaí-SP, as 6:15h, todos, juntos, saíram e ganharam as ruas da cidade, cada um com sua kilometragem mas todos , unânimes, com o mesmo objetivo: SUPERAÇÃO! Esse ambiente fantástico de pura adrenalina e todos com a mesma energia fez com a grande maioria superasse a sua maior kilometragem, a grande maioria superasse seu maior tempo e que todos superassem seu maior sorriso. Que dia lindo, que astral, todos se ajudando, todos se cuidados, todos se doando seja correndo ou ajudando, algo que jamais vi. Expressões de dor, de alegria, de superação, de dúvida, de confiança mas todos com alegria e com um belo sorriso apesar do sol escaldante. Não pude correr porque me recupero de uma inflamação da banda iliotibial do meu joelho esquerdo mas queria contribuir de qualquer maneira, e no final me senti mais agraciado por tudo que pude presenciar que o trabalho que desempenhei.




















Fui testemunha ocular de cenas maravilhosas, a alegria de minha amiga Mok em superar a barreira do 21km que tanto perseguia, Ricardo Mourao concluindo brilhante e bravamente seus 53k e fazendo seu melhor tempo na maratona, Josi e Magda superando suas quilometragens e com um sorriso impagável ao final da prova, pessoas que não conhecia e não sabia o nome e ainda não sei mas que aprendi a admirar. No fim conheci a Lu que aos 53 anos completou os 53km. Gleisson bravíssimo guerreiro, encarou, focou e venceu a si, a gripe, ao sol e tudo que tentou atrapalhar. Tive o privilegio de acompanhar seus kms finais.

Minhas querida Fernanda e patrícia sempre brilhante e com suas energias cativantes e motivadoras, passar o domingo com vocês e podem testemunhar tudo que vi fez ser mais inesquecível ainda. Mateus, Eri, as crianças, Aline, Andreia com marcelo, Henrique e Daniel que fizeram e transformaram o Gleisson num ultra, Corretor,Lu e toninho brilhantes na organização e suporte e tanto outros que espero que me perdoem a não menção dos vossos nomes mas tenham a certeza que estão no meu coração

Sem dúvida uma festa belíssima, talvez única mas a certeza que só uma pessoa como Roberto Itimura para promover um evento desses onde todos se doaram pelo bem comum, todos foram vencedores independentes de kilometragem e tempo, um dia que vi a "corrida perfeita" democrática, justa e que todos são campeões e contribuíram para a corrida perfeita num domingo perfeito.

Ótimos Treinos, muitos Km e cada dia menos Kg


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Qual a importancia do uso de monitor cardiaco durante a atividade física? by Nelson Guaranha

Freqüência cardiaca e corrida
Qual a importancia do uso de monitor cardiaco durante a atividade física?
Ultimamente muitos alunos e amigos me perguntam como eles devem controlar a intensidade do treino e se eles devem comprar um monitor de freqüência cardíaca para verificar os batimentos durante a atividade física.
Antes de responder essa questão precisamos ter bem claro a função do coração durante a atividade física.
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O coração é responsável por bombear sangue para todos os órgãos e tecidos do corpo humano. abastecendo-os assim com nutrientes necessários para a pratica do exercício. Pensando nisso entendemos que quanto maior a necessidade maior a freqüência cardica e com isso foram estabelecidas algumas zonas de treinos ou limiares da freqüência cardica. Hoje toda esteira tem uma tabela que define qual objetivo de treino você esta atingindo ao treinar em um freqüência cardiaca para sua idade. No entanto o treino aeróbio é caracterizado por ser uma atividade de baixa intensidade e alto volume é o famoso devagar e sempre. Em um passado recente acreditava-se que o corpo só começava a utilizar a gordura como fonte de energia após 30 min. de atividade e por isso o treino aeróbio ficou caracterizado como o ideal para perda de peso. Hoje já sabemos que o corpo utiliza todos os substratos de acordo com sua necessidade e disponibilidade durante o exercício físico.
Com isso algumas pessoas me questionam pois não consegue se manter na FC “ideal” para perda de peso.
Como esclarecido anteriormente o coração representa uma importante variável do treino, no entanto devemos levar em consideração que se o corpo não estiver preparado para receber mais nutrientes através do sangue bombeado a FC vai aumentar assustadoramente com um simples trote, isso acontece devido as dificuldades do sangue chegar nos músculos pois o iniciante ou sedentário possui poucos vasos nas áreas periféricas e músculos. O mesmo acontece com cardiopatas que tomam remédio beta-bloqueadores. Esse medicamento atua diretamente na FC evitando que ela aumente muito, ou seja, não tem como controlar a atividade desse indivíduo com monitor cardíaco. Para esclarecer apenas mais um caso que tem problemas respiratórios também sentem a mesma dificuldade uma vez que o sangue chega aos tecidos e orago menos oxigenados e transportam menos CO2 para fora do corpo, a FC desse corredor também vai ser mais alta que os 60-70% indicados para treino aerobio.
Nos casos citados acima recomendo utilizar a percepção de esforço, ou seja, sinta o que seu corpo diz durante a atividade, se o objetivo e correr por um tempo maior temos que controlar nosso ritmo para chegar ao final do treino, dicas como conseguir conversar durante o treino ou correr sem ficar ofegante são importantes nessa hora.
Nosso corpo não é uma maquina e a individualidade biológica deixa claro que não podemos controlar nossa atividade física por medidas padronizadas. Já foi o tempo que 220 – idade era sua freqüência cardíaca máxima e se passasse daquilo, você teria um problema sério. Imagina você um empresário de 40 anos sedentário, fumante e com péssimos hábitos alimentares ter a mesma FC máxima de um individual de 40 anos que faz exercícios físicos regulares a 30 anos e tem ótimos hábitos alimentares. Impossível, né?
O uso de monitor cardiaco é importante para pessoas treinadas e que realizam periodicamente um teste ergoexpirometrico que analisa os gases respirados durante o exercício, para esse indivíduo o monitor cardíaco é muito útil. Ou para um simples controle para conhecimento próprio. Uma coisa bem legal que o monitor pode fazer por todos é mostrar a evolução treino a treino.

Nelson Guaranha Fisiologista do Exercício , EPM Proprietário da Guaranha Assessoria Esportiva
Colaborador do projeto Carcára